Aluno morreu por excesso de leitura

Sobre o caso relatado em http://www.carlaomaringa.com.br/2012/03/excesso-de-leitura-leva-estudante.html e em muitos outros sites. Posso não ter procurado direito, mas não achei nada em sites de jornais da região. Se encontrarem, por favor coloquem nos comentários.

Eu conheço uma história parecida contada por um antigo chefe de redação de um grande jornal paulistano: um foca (jornalista recém-formado) escreveu uma matéria e levou para aprovação do chefe. O chefe olhou e disse algo como “não dá nem para ir pro lixo isso aqui”. O foca voltou cabisbaixo e fez uma segunda versão, apresentada e rejeitada com um “ainda não dá para ir pro lixo”. Na terceira ou quarta vez, não lembro mais, o chefe da redação pegou o texto e, sorrindo, disse ao pobre diabo “agora sim, dá pra ir pro lixo”. E jogou o texto no cesto. Brincadeira de redação com um novato.

Anedotas do cotidiano à parte, sobre esse negócio de bullying que teria sido praticado pelo professor eu não estava lá na pele dos alunos mas posso garantir que hoje, se você forçar um pouco mais (e não estou falando em exagerar), o aluno esperneia. Há várias razões para isso, desde o despreparo acadêmico (que pode ser creditado à má formação no ensino básico, mas não é tão simples pois o desinteresse pelos estudos é muito grande) até a forma como os filhos estão sendo educados. Dou como exemplo a mania de muitos pais em fazer seus filhos acreditarem que são os melhores do mundo, como se tudo o que fizessem fosse a maravilha das maravilhas e não são preparados para serem criticados.

Quando esses filhos vão para a escola ou para a universidade e a crítica chega – algo natural na vida real, fora da redoma na qual foram criados, quem está criticando pode ser acusado de bullying, ainda que a intenção seja fazer com que o aluno atinja a excelência em um trabalho acadêmico ou somente corrija um erro que cometeu. Não estou defendendo o tal professor e seria leviano de minha parte fazê-lo, pois só estando na pele dos alunos (e na do professor) para saber o que realmente ocorreu.

Mas o fato é que tem muito aluno hoje que não suporta nem a possibilidade de ser criticado. Eu mesmo vivenciei uma situação como essa ao passar um trabalho para algumas turmas e pedir que publicassem em um site que havia criado justamente para isso. Um dos alunos insistiu que eu deveria dar a opção de não publicar, pois na visão dele não seria correto colocar seu texto em público para possivelmente ser criticado pelos leitores.

Fico imaginando que, se fosse algo relacionado ao desenvolvimento de um sistema, ele seria desenvolvido de acordo com a visão do desenvolvedor e não pela do usuário, que não teria o direito de sugerir mudanças ou apontar problemas. E se fosse um jogo? Talvez nunca fosse lançado, pois não poderia receber críticas.

De qualquer maneira, o caso precisa ser apurado. Mas a causa mortis ter sido uma convulsão causada pelo excesso de atividade cerebral não é forçar um pouco demais a barra? Quer dizer que pensar muito pode levar à morte? Acadêmicos, inventores, empresários, criativos do mundo: tremei!

Segundo número da Acigames Magazine já está disponível

A Acigames (Associação Comercial, Industrial e Cultural de Games) vem desenvolvendo um ótimo trabalho relacionado ao desenvolvimento do mercado brasileiro de jogos digitais com iniciativas que tiveram origem no movimento Jogo Justo (e as várias edições do Dia do Jogo Justo), curadoria do Campus Party, realização de foruns com desenvolvedores e comerciantes e várias outras.

Uma das mais interessantes foi a criação da Acigames Magazine, uma revista gratuita dedicada ao setor e com o objetivo de tratar de temas como cultura, comércio e indústria de games de forma que o gamer e o profissional possam observar essa indústria altamente criativa.

A publicação vem em Português e Inglês, já que se pretende atingir o público de outros países, que já começam a perceber o potencial do mercado brasileiro.

Neste que é o segundo número, a revista apresenta uma entrevista com o CEO da Hive, considerada a maior desenvolvedora de games no Brasil, a crescente curva do mercado brasileiro de games, o caso do projeto de lei do senador Valdir Raupp, games e educação, comportamento e games e vários outros artigos e matérias de grande relevância.

A revista pode ser obtida gratuitamente para Android, iOS e PDF a partir do site http://www.acigamesmagazine.com.br/

Boa leitura.

Cursos on-line disponíveis no site do Senado Federal

O Senado Federal possui um órgão chamado Instituto Legislativo Brasileiro (ILB) que possui um site no qual é possível acessar e participar de vários cursos on-line, com ou sem tutoria, abertos a qualquer cidadão brasileiro. Os temas são bem variados, como o novo acordo ortográfico, doutrinas políticas contemporâneas e sobre o funcionamento do Poder Legislativo, entre outros.

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